dezembro 11, 2014

Documentário aborda a obesidade infantil

A obesidade é considerada pela Organização Mundial da Saúde um dos maiores problemas da atualidade. O combate ao sedentarismo é um dos caminhos para reverter o problema. 
Abaixo segue um documentário brasileiro que aborda a temática. Muito interessante.





Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.


Muito Além do Peso (Way Beyond Weight, 2012)
Obesidade, a maior epidemia infantil da história.
Ficha Técnica:
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Direção de Produção: Juliana Borges
Fotografia: Renata Ursaia
Montagem: Jordana Berg
Trilha Sonora: Luiz Macedo
(Versão SD)

http://www.muitoalemdopeso.com.br/

dezembro 03, 2014

Atividade física em prol do desempenho escolar


De ponta cabeça (Foto: Thinkstock)




"O exercício não apenas é capaz de deixar as crianças mais concentradas, como mostrou o estudo. Mas pode ser também uma excelente ferramenta para ajudar os pequenos a fixarem os conteúdos passados em aula."








Fonte: Revista Crescer
Leia mais: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/11/atividade-fisica-em-prol-do-desempenho-escolar.html

novembro 28, 2014

A educação se faz muito melhor com motivação.

Hoje, dia em que Roberto Bolaños, criador do personagem Chaves nos deixou, fica minha homenagem a este brilhante escrito/ator/humorista que muito me serviu de inspiração.
Foi ótimo recriar o Sarau da Boa Vizinhança! Obrigada Bolaños.





Alunas do segundo ano do Magistério do I.E.E. Cruzeiro do Sul Oniva de Moura Brizola, apresentando o Sarau da Boa Vizinhança nas escolas. 
Pequenas alterações no texto original foram feitas para se aproximar do contexto dos anos iniciais e da educação infantil.
Foram explorados poemas e cantigas populares entre as crianças.


A educação se faz muito melhor com pessoas motivadas!



Aproveitando, faço uma ligação com o site Universia. Ele dá 21 dicas para motivar os alunos.
http://noticias.universia.pt/destaque/noticia/2013/02/20/1005955/21-maneiras-simples-motivar-os-alunos.html



novembro 24, 2014

O que se aprende com a Educação Física



A Educação Física escolar é muito mais do que recreação ou jogo de bola. Se bem planejada, a aula de Educação Física pode se mostrar uma das disciplinas mais ricas do currículo escolar.
Camilo Gomide aponta alguns bons motivos para acreditar na Educação Física.






novembro 18, 2014

Atividades físicas depois da escola melhoram cognição de crianças


Atividades físicas depois da escola melhoram cognição de crianças Mateus Bruxel/Agencia RBS 

 Pesquisa apontou que crianças que praticam exercício físico com regularidade tiveram desempenho duas vezes melhor em tarefas cognitivas. Estudo encontrou ampla mudança na função cerebral que se relacionam com a atenção.

Fonte: Zero Hora
Leia mais: http://www.zerohora.com.br

novembro 14, 2014

Seis motivos para deixar uma criança brincar livremente

O brincar, tão nato da criança perde espaço quando ela entra na escola. E cada vez mais cedo elas estão entrando na escola.

"Para quem acredita que o recreio é apenas um hiato no cotidiano escolar, é necessário compreender que o tempo de brincar é tão fundamental quanto o tempo de estudar. E que as crianças se desenvolvem enquanto brincam."



outubro 08, 2014

A intencionalidade presente no texto




Quando estamos diante de um texto, seja ele um artigo, uma história, uma receita, uma carta, uma imagem ou outras tipologias de gêneros textuais, estamos dispostos a compreender o que o autor/produtor criou e diante disso ter uma atitude responsiva ativa, em que o leitor concorda ou discorda (total ou parcialmente), completa, adapta, apronta-se para executar, talvez, um novo texto. Os estudos da Análise Textual nos apresentam cinco fatores que contribuem para o entendimento do texto, são chamados Fatores Pragmáticos, que são: situacionalidade, informatividade, intertextualidade, intencionalidade e aceitabilidade. Um dos fatores que mais gosto de estudar e analisar em textos os quais me deparo é a intencionalidade, normalmente questionada em salas de aula depois de leituras, a intencionalidade pode ser uma armadilha tanto para professores quanto para os alunos.
Nossas crenças, pensamentos, anseios e desejos estão sempre acerca de alguma coisa. A intencionalidade é um fenômeno mental que é dirigido para um objeto, seja ele real ou imaginário, consiste na compreensão e a relação entre um estado mental, uma expressão, e as coisas das quais esse estado mental se constitui. Quando o produtor constrói um texto, traça-o com determinada intencionalidade para alcançar um objetivo. Cada receptor interpreta-o de forma com que achar mais coerente, o que depende muito do ponto de vista pessoal. A obra “Redação e Intertextualidade” de Maria da Graça Costa Val, nos remete a seguinte reflexão: “ A intencionalidade concerne ao empenho do produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos que tem em mente numa determinada situação comunicativa. A meta pode ser informar, ou impressionar, ou alarmar, ou convencer, ou pedir, ou ofender, etc., (VAL, Maria da Graça Costa, 1999, p.10)
Quando apresentamos um texto aos alunos em sala de aula, estamos disponibilizando a eles a oportunidade de formar sua própria opinião baseado em seu conhecimento de mundo. A discussão do tema é importantíssima, levar textos atuais ou até mesmo históricos para o conhecimento dos alunos é válido, sendo que, se faça uma contextualização do mesmo, como por exemplo, época em que foi escrito, por quem foi criado e onde foi publicado. Então, diante desses dados ‘tentar’ compreender a intencionalidade do produtor, mas, jamais se chegará a uma conclusão exata, nunca sabemos o que o outro no momento da produção textual, tentou nos dizer. Portanto, perguntas como “Qual a intencionalidade do autor do texto?”, O que o autor quis dizer?” podem ser substituídas por, “Em sua opinião, qual a ideia central do texto?”, “Você concorda com os apontamentos do autor? Por quê?”. São perguntas que ativarão o conhecimento do aluno fazendo-o reproduzir novas ideias, novos textos através de textos antigos. Assim como o aprendiz ativa seu senso crítico, questionando, concordando ou discordando das palavras do autor.

outubro 01, 2014

As constantes mudanças da Língua Portuguesa



Você já deve ter se deparado inúmeras vezes com a dúvida de como escrever algumas palavras depois do surgimento do novo acordo ortográfico, aquele que aboliu o uso do trema em todas as palavras, e que fez com que palavras usuais como ‘ideia, joia, estreia’ perdessem o acento agudo. ‘Voo, enjoo, veem e leem’ também perderam o acento circunflexo, essas são algumas mudanças que ocorreram na gramática. Esse ‘novo acordo’ não é tão novo assim, ele foi proposto em 1990, quando assinado em Lisboa (Portugal) e só aprovado em 1995, entrando em vigor no Brasil dia 1(primeiro) de janeiro de 2009. O prazo determinado para que os brasileiros absorvessem todas as mudanças foi até 2013, mas esse foi estendido pelo governo brasileiro até 2016 devido a grande dificuldade de adaptação, até esta data a utilização das novas regras continua sendo opcional.
O acordo busca a unificação do idioma na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Mas, parece que um novo acordo pode surgir em breve, esse de uma maneira mais polêmica, é uma proposta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado que, pretende eliminar a letra ‘h’ do início das palavras como ‘homem, história, hora’, passando a serem escritas ‘omem, istória, ora’; sugere também que palavras como ‘queijo, aquilo, quero’ omitam a letra ‘u’ e passem a ser escritas ‘qeijo, aqilo, qero’. A palavra ‘casa’ deixa de ser escrita com ‘s’ e será  escrita com ‘z’, ‘caza’, pois a sonoridade da palavra condiz com a letra ‘z’. A alteração mais revoltante é nas palavras escritas com ‘ss’ como, ‘amassar, massa, passado’, que perdem um ‘s’ e passam a ser ‘amasar, masa, pasado’.
A questão é que fica difícil aceitar uma alteração que tire a identidade das palavras que conhecemos e usamos diariamente. Se o uso do hífen, do acento agudo e do trema ainda é um problema, pensemos em um dia ter que escrever ‘qeijo’ e ‘omem’. Mas se ainda não ficou claro o acordo ortográfico de 2009, para que propor um novo acordo que suprime as letras após um acordo feito tão recentemente? Se a ideia é adequar o idioma às dificuldades encontradas pelos professores de ensinar a Língua Portuguesa, seria uma boa alternativa simplificar a gramática? Acredito que isso agravaria ainda mais o problema, pois demonstraria um não domínio do próprio idioma. Se o Senado investisse em recursos educativos, como o incentivo à leitura ou programas de qualificação profissional para professores, não seria preciso realizar reformas constantes e desnecessárias.

Maritana Corazza
Graduada em Letras (UPF) e aluna do Curso de Especialização em Língua Portuguesa: Novos Horizontes Teóricos e Práticos da Universidade de Passo Fundo.


setembro 30, 2014

Educação Física de preconceitos

A Educação Física, infelizmente, tem enraizada na sua prática diária a cultura do preconceito. Ela utiliza o corpo como meio de educação, e então as diferenças físicas e emocionais individuais tomam uma dimensão gigantesca dentro do ambiente escolar. Não bastando a prática motora evidenciando as diferenças elas são, muitas vezes, ressaltadas por comentários, críticas, humilhações entre colegas e a exclusão da prática.
É a desigualdade de gênero, desigualdade racial, a exclusão dos alunos com necessidades especiais... São várias as manifestações do preconceito.
Se queremos um mundo mais justo, devemos como educadores, nos dispormos a trabalhar para isso. E quando educamos as crianças, provavelmente, não precisaremos punir os adultos

Segue abaixo alguns anexos com a intenção de promover a reflexão, pois é incoerente tentar conscientizar os outros de que todos são iguais, se nem mesmo a gente pensa dessa forma.
                                                                            

setembro 09, 2014

Por que uma pedagogia de multiletramentos?



Vivemos em uma sociedade cada vez mais visual, imagem e palavra mantêm uma relação integrada. O conceito de letramento se dá pela interação das pessoas na sociedade de acordo com sua necessidade de comunicação. Atualmente, uma pessoa letrada não se limita apenas em desenvolver habilidades de leitura e escrita, mas deve ser alguém capaz de atribuir sentidos a mensagens de múltiplas fontes de linguagem, bem como ser capaz de produzir novas mensagens, incorporando essas diversas formas de linguagem. O letramento visual está relacionado com a organização social das comunidades e com a organização dos gêneros textuais; um texto pode conter uma junção de gêneros, como por exemplo, um texto publicitário pode exibir palavras, imagens e até mesmo sons, dependendo do meio no qual circula, é a orquestração de gêneros de comunicação que surpreendem o leitor, com a intenção de convencê-lo de algo, agradando-o ou não. 
As práticas de letramento estão ligadas indissoluvelmente à cultura e ao poder que a sociedade tem, de reconhecer a variedade de práticas culturais associadas à leitura em diferentes contextos. Não podemos deixar de reconhecer o óbvio, o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação estão presentes no ambiente escolar, uma conversa pelo chat do Facebook ou pelo Whatsapp, por exemplo, também são formas de letramento tanto quanto uma reportagem, um documentário, um teatro, todos são formas de interação social por meio das quais os indivíduos se comunicam. Essas mudanças fazem ver a escola de hoje como um universo onde convivem letramentos múltiplos e muito diferenciados, cotidianos e institucionais.
Diferentemente do conceito de letramento, que aponta para a multiplicidade e variedade de práticas letradas, o conceito de multiletramento aponta para dois tipos importantes de multiplicidade presentes em nossas sociedades, principalmente urbanas, na contemporaneidade: a multiplicidade cultural das populações e a multiplicidade semiótica (práticas de linguagem) de constituição dos textos por meio dos quais o indivíduo se informa e se comunica. Os textos compostos de muitas linguagens (semioses) exigem capacidades e práticas de compreensão e produção de cada uma delas para ter significado, é o que chamamos de multiletramentos, que se caracterizam por serem interativos e colaborativos, fraturam e transgridem relações, sendo híbridos, fronteiriços e mestiços.
Para podermos inserir os multiletramentos no meio escolar, precisamos pensar um pouco em como as novas tecnologias da informação podem transformar os hábitos institucionais e passarem a ensinar e aprender, em vez de proibirmos o celular em sala de aula, podemos usá-lo como instrumento de pesquisa, comunicação, navegação, como ferramenta para pequenas filmagens, gravações ou fotografias. Conforme Lemke (1994) há dois paradigmas de aprendizagem e educação em disputa em nossa sociedade, e as novas tecnologias irão, acredito, mudar o equilíbrio entre eles significativamente. O primeiro, denomina-se “paradigma de aprendizagem curricular: aquele que assume que alguém decidirá o que você precisa saber e planejará para que você aprenda tudo em uma ordem fixa e um cronograma fixo”. O segundo, é o “paradigma da aprendizagem interativa”.
Queremos formar pessoas que sejam um pouco críticas e céticas quanto à mera recepção de informações. É preciso que tenhamos uma aprendizagem interativa, o ouvinte deixa de ser apenas um receptor de informações, deixa de ter uma compreensão passiva, e passa a ter uma compreensão responsiva ativa, nesse momento o receptor torna-se locutor expondo seu ponto de vista, seus prós e contras sobre determinado fato.

Temos a partir disso um trabalho que a escola pode tomar para si, que é discutir as “éticas” ou costumes locais, construir uma ética plural e democrática, desenvolvendo o letramento crítico em sala de aula. Resumidamente, trata-se de formar um usuário multifuncional que tivesse capacidade técnica de ”saber fazer” para “saber-ser”. Os alunos transformam-se em criadores de sentido, que sabem interpretar diferentes gêneros textuais dentro de um único texto, e ao mesmo tempo têm a capacidade de produzir novos textos a partir desse processo dialógico.

Maritana Corazza
Aluna de Pós Graduação em Língua Portuguesa: Novos Horizontes Teóricos e Práticos - UPF



Jogos e brinquedos pedagógicos feitos com sucata.

No processo de ensino aprendizagem os jogos tem duas funções; uma lúdica e outra educacional, sendo que ambas andam de mãos dadas. Não há jogo sem objetivo, e nele pode-se conter muita imaginação, flexibilização de regras e criatividade.
O jogo e o brinquedo artesanal não só despertam a consciência ambiental e social, como também levam a criança para um mundo muito intimista, onde construir seu próprio brinquedo dá a ela segurança para expor sua personalidade e suas características.
Utilizar a sucata como meio pedagógico é portanto muito acessível e cheia de significado. No entanto, é importante lembrar que não é com qualquer material descartável que a criança pode brincar, além disso, é necessário que esse material esteja limpo, organizado e não ofereça perigo.


*Trabalho realizado pelo terceiro ano do Curso Normal no Instituto Estadual de Educação Cruzeiro do Sul Oniva de Moura Brizola. Dentro da disciplina de Didática da Educação Física.

setembro 03, 2014

Filme aborda o brincar como forma de expressão



Onde está nosso espírito lúdico? Qual o lugar do brincar nas nossas vidas?

Os remédios tarja preta parecem ser a cura imediata para ansiedade, insegurança, medo e depressão. Mas o que aconteceria se colocássemos uma dose de tarja branca no nosso dia a dia?

Por meio de reflexões de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, TARJA BRANCA, dirigido por Cacau Rhoden e produzido pela Maria Farinha Filmes, explora o conceito de "espírito lúdico", tão fundamental à natureza humana, e sobre como o ser humano contemporâneo se relaciona com ele.

DIREÇÃO | Cacau Rhoden
PRODUZIDO POR | Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO | Juliana Borges
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA | Janice D'Ávila
MONTAGEM E FINALIZAÇÃO | André Finotti
PRODUÇÃO MUSICAL | André Caccia Bava
DESENHO DE SOM | Miriam Biderman
ARGUMENTO | Cacau Rhoden, Estela Renner e Marcos Nisti
ROTEIRO | Marcelo Negri